No regresso de férias tivemos a ecografia do 3º trimestre e mais
notícias menos boas. O bébé estava muito pequeno para o tempo de gestação
(percentil 5). A médica que me fez a eco explicou que se tratava de um bébé
pequeno mas que para já era só isso. Contudo, queria fazer nova eco de controlo
dentro de 2 semanas para ver se ele entretanto tinha ou não crescido.
Estávamos nesta altura no final de Agosto. Como eu tinha ido
ao centro de saúde a meio das férias e tinah DG, eles são obrigados a
encaminhar o processo para o hospital de S. João. Assim, no dia 21 de Agosto lá fui eu à
primeira consulta que consistia numa endocrinologista e num obstetra em
simultâneo. Como eles viram que eu era acompanhada particularmente,
perguntara-me o que é que eu pretendia tendo indo lá. Eu expliquei que fui
encaminhada pelo CS e que a ideia era fazer o parto lá. Então, o obstetra
combinou comigo eu ir lá ou o meu obstetra particular ligar-lhe por volta das
38 semanas para marcarmos o parto pois as gravidezes com DG têm que,
protocolarmente, terminar às 39 semanas. Eu expliquei que o bébé estava pélvico
mas que eu tinha pena pois preferia um parto normal. Então ele sugeriu que às
37 semans eu fosse lá para tentarmos fazer uma manobra de versãodo bébé que
consiste em tentá-lo virar através de movimentos feitos na barriga. Eu fiquei
toda contente e estavamos acertados quanto a isso.
Como o meu médico particular estava de férias e eu tinha
estava um pouco preocupada com os resultados da eco, aproveitei e mostrei-os ao
médico do S. João. Então ele disse-me que o facto do bébé estar pequeno mudava
tudo. Sendo assim, não era recomendável fazer a versão e sendo assim, não
acreditava que eu fosse chegar às 39 semanas.
Gostei bastante do médico do S. João e fiquei contente pois
mais uma vez estava com sorte com a equipa que me tinha calhado. Ainda por
cima, ele dava-se bem com o meu médico particular o que facilitava as coisas.
Dias depois, tive consulta com o médico particular. Ficou
surpreso com o resultado da eco do 3º trimestre e explicou-me mais ao pormenor
as consequências que esta restrição de crescimento poderia ter. Segundo ele, o
importante era acompanhar a situação semana a semana e verificar se os fluxos
estavam bem. Isto é, se o bébé estava a receber o oxigénio e os nutrientes que
precisava. Caso não estivesse, teriamos que fazer o parto independentemente do
tempo de gestação.
Mandou-me fazer repouso absoluto durante 4h por dia. Duas de
manhã e duas à tarde deitada na cama, de preferência, sobre o lado esquerdo.
Isto para mim foi um grande revés pois não me imaginava a
ser forçada a parar tão cedo. Combinei com o médico fazer o tal repouso mas
trabalhar a meio tempo. Consegui encontrar uma solução lá na empresa ficando em
casa de manhã e trabalhando de tarde.
Além do repouso e das ecografias semanais o médico
explicou-me também que dificilmente chegaria ao final do tempo pois nestes
casos só se prolonga a gravidez enquanto for seguro para o bébé. Na opinião
dele, entre as 37 e as 38 semanas o bébé deveria nascer.
Estavamos no dia 27 de Agosto. Eu, andava super stressada
por esses dias pois ainda faltava aprontar muita coisa para o nascimento e como
este se previa mais cedo eu achei que já estavamos a ficar sem tempo. Era
preciso tratar do berço, da cama de grades e de fazer as malas para o hospital
mas ainda me faltavam uma ou duas peças de roupa. No dia 30 achei que tinha
mesmo que fazer a mala nem que fosse só com duas mudas de roupa para casa um de
nós (para mim e para o bébé) não fosse ele nascer ainda mais cedo do que o
agora previsto.
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